Seven (tradução)

Original


La Dispute

Compositor: Não Disponível

O toupeira esteve trabalhando duro por toda a manhã,
Fazendo a faxina de primavera em seu pequeno lar.
Primeiro com vassouras, então com espanadores,
Então em escadas e batentes e cadeiras,
Com um pincel e um balde de cal;
Até que entrou poeira em sua garganta e olhos,
E respingos de cal por toda sua pelagem negra.

A primavera estava adentrando no ar acima,
E na terra abaixo e ao redor dele,
Penetrando até mesmo sua pequena, escura e humilde casa,
Com seu espírito de divinos descontentamento e agonia.
Então, sem dúvidas,
Ele de repente largou seu pincel no chão
E disse, "droga!"
Algo acima estava chamando ele.

Então ele raspou e arranhou e remexeu e escavou calculadamente,
E então escavou calculadamente de novo e remexeu e arranhou e raspou,
Trabalhando concentradamente com suas patinhas e murmurando para si mesmo,
"Acima vamos! Acima vamos!"
Até que finalmente, "pop".
Seu focinho saiu para a luz do sol
E ele se encontrou rolando no gramado quente de um grande campo.
"Isso é bom", ele disse para si mesmo.
E saltando com suas quatro patas de uma vez,
Na alegria de viver e na gostosura da primavera,
Ele perseguiu seu caminho pelo campo,
Até que alcançou a sebe no outro lado.

Para cá e para lá pelos campos ele perambulava ocupado,
Encontrando em todo lugar pássaros construindo, flores crescendo, folhas se agitando,
Tudo feliz, e progressivo, e preenchido.
E ao invés de ter uma consciência inquieta o incomodando,
Ele de alguma forma só podia sentir o quão contente era ser
O único cão vadio entre todos esses cidadãos ocupados.

Ele achou que sua felicidade estava completa quando,
Enquanto ele perambulava sem direção,
De repente ele ficou à beira de um rio em cheia.
Nunca em sua vida ele tinha visto um rio antes,
Esse animal elegante, sinuoso, encorpado, constante e risonho,
Que agarrava isso com um borbulho e deixava com uma risada,
Para se agitar em camaradas que se balançavam livres,
E eram pegos e presos de novo.
Tudo era uma tremedeira,
Pedregulhos e brilhos e faíscas, farfalham e rodopiam, vibram e borbulham.
O toupeira estava enfeitiçado, em transe, fascinado.

Ao lado do rio ele trotava,
Tão pequeno, quando ao lado de um homem
Que mantém alguém enfeitiçado por histórias excitantes;
E quando finalmente se cansou, ele sentou no banco,
Enquanto o rio seguia tagarelando para ele,
Uma procissão balbuciante das melhores histórias do mundo,
Enviadas do coração da terra para no fim ser contadas para o insaciável mar.

O toupeira balançou seus dedos do pé de absoluta felicidade,
Ergueu o peito com um suspiro de pleno contentamento,
E se deitou alegremente.
"Que dia estou tendo", ele disse.

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