Edward Benz, 27 Times (tradução)

Original


La Dispute

Compositor: Não Disponível

Eu ouvi a voz do velho homem se quebrar, gaguejar uma vez e então parar. Eu ouvi
Uma sentença iniciada com confiança ser interrompida pela súbita ausência de uma palavra.
Tropeçava e falava entre os dentes tentando encontrá-la de novo, algo antes tão simples que agora se foi.
Quando ele finalmente desistiu, me disse, "ah, envelhecer é um inferno".

Quando você entrou na loja, você sabia que me mostraria suas cicatrizes?

Eu tinha um coração pesado, ele carregava uma porta, sua vidraça estilhaçada toda embrulhada em plástico e ele me perguntava se eu podia consertá-la, passar um pouco mais tarde, ajudá-lo a colocá-la de volta nas dobradiças. "Veja, eu estou muito velho para levantá-la e não é para minha casa,
é do meu filho".

Quando você abriu a porta, o que você achou que encontraria?

(ninguém recua)

Mais tarde eu passei por lá e voltei dentro da estrada. Saí para encontrá-lo, esperando ali para me guiar através do quintal lateral para ir atrás da casa, onde a armação da porta se encontrava vazia, e me ajudou a mantê-la firme enquanto eu martelava todos os pinos, então, mais tarde, na varanda, de alguma forma começamos a conversar. Ele me disse sobre a casa e como seu filho é esquizofrênico, então eles a compraram para ele, os medicamentos funcionando e eles achavam que isso o ajudaria a se adaptar - ajudá-lo a levar uma vida normal.

Mas as pílulas o faziam dormir demais. E como resultado, ele não podia manter um emprego, então um dia ele simplesmente desistiu de tomá-las.
E naquele dia ela te ligou, ele a trancou fora de casa.

O quão rápido você chegou lá? E no que você estava pensando enquanto andava? Que medos apareceram na sua frente, te provocaram, andando para destrancar a porta?

Eu lembro, Ed. Aquela história que você me disse voltou claramente essa noite aqui enquanto escrevo. E você devia saber que o sentimento nunca me deixou - o peso do meu coração - quando você me mostrou as cicatrizes no seus braços, quando eu olhei nos seus olhos e eu ouvi o que você disse, como você provavelmente teria morrido se não fosse pelo cuidado de sua filha e sua esposa. Como ele afundou a faca, ainda seu filho.

Como você parecia olhar através de mim, algum velho projetor repassando a cena enquanto você a descrevia num rolo de filme, tão real quanto no minuto em que aconteceu, aquela memória se movendo atrás de mim. Aquele momento que te mudou para o bem.

E ele dirigiu até a casa e estacionou na estrada. Saiu para encontrar sua esposa esperando, histérica. Ela vinha para checar, descobriu que a caixa de pílulas estava vazia, foi para a farmácia para abastecer a medicação dele e voltou para uma porta trancada e não conseguia entrar. Ela batia e batia mas ele não respondia.

Você pôs a chave na fechadura e a virou. Sentiu a fechadura deslizar, abrir lentamente. Entrou na sala, seu filho segurava uma faca, se destacando nas sombras, se moveu adiante e o atacou. O esfaqueando de novo e de novo, e quebrando aquela janela, ele fugiu escadaria acima. A ambulância chegou, o costurou e o encheu com sangue enquanto os policiais levavam seu filho com seus fios tão emaranhados, seu pai era um estranho.

E eu sento em meu apartamento.
Eu não consigo respostas.
Não encontro paz, nenhum alívio da raiva.
Eu deixo isso à distância dos braços.
Eu mantenho distância
de hotéis e Jesus e sangue no tapete.
Eu não estou digerindo nada.
Eu estou me movendo ao alcance de ninguém.
Eu estou deixando essa cidade e me dirijo a lugar nenhum.
Eu carrego sua imagem,
O caixão de seu avô,
E Ed, se puder me ouvir, eu penso em você frequentemente.
Isso é tudo que eu posso oferecer.
Isso é tudo que eu sei dar.

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